quinta-feira, 29 de julho de 2010

PARÁBOLA: A importância de saber quem de fato se é

Conta-se que numa aldeia distante, ao sul de Varsóvia, um de seus habitantes mais pobres recebeu um bilhete de trem para visitar um primo muito rico.

Ele chegou à ferroviária segurando o seu bilhete.
Como nunca tinha viajado de trem, José não sabia como agir.
Ele percebeu que havia um grupo de pessoas bem vestidas e imaginou que não deveria se sentar com elas.
No fundo da estação, ele viu um grupo de malandros maltrapilhos. Ele se juntou a eles imaginando que aquele era o seu lugar.
Os passageiros da primeira classe embarcaram, mas os maltrapilhos ficaram aguardando. De repente, ouviu-se um apito e o trem começou a se movimentar. Os malandros pularam para dentro do vagão de bagagens, e José entrou com eles, ficando encolhido em um canto escuro do vagão, segurando a sua passagem com medo.
Ele aguentou firme, imaginando que aquele era o seu lugar. Até que a porta do vagão abriu e entrou o maquinista acompanhado de dois policiais. Eles reviraram as bagagens até que encontraram José e seus amigos no fundo do vagão.
O maquinista então perguntou: "Posso ver os bilhetes?"
José prontamente se levantou e apresentou o seu bilhete.
O maquinista analisou a passagem e começou a gritar: "Meu rapaz, você tem uma passagem de primeira classe. O que você está fazendo aqui no vagão de carga?" E o maquinista concluiu: "Quando se tem um bilhete de primeira classe, o indivíduo deve se comportar como um passageiro de primeira classe".
Desse episódio podemos concluir o quanto é importante se conhecer e, portanto buscar caminhos para o nosso autoconhecimento, para que assim possamos estar ocupando na vida, lugares que dizem respeito a nós mesmos.

Autor Desconhecido

Reflexão
 
Conhecer e entender o ser humano. Posso estar errado, mas talvez esta seja a coisa mais difícil neste mundo. Diferentemente de uma máquina que podemos controlar o ser humano é imprevisível, nós somos imprevisíveis. Quando achamos que já entendemos alguém ou nós mesmos há um momento em que somos surpreendidos e tudo se vai, dando lugar as dúvidas, a desconfiança e outros sentimentos negativos.
Se é complicado entender os outros, talvez seja mais ainda compreender a nós mesmos: os pensamentos repentinos, os desejos não esperados, as ações impensadas. Precisamos primeiramente entender que somos únicos, temos nossa própria personalidade, nosso próprio jeito de ser e por isso é inútil estarmos nos comparando, seja a alguém melhor ou a alguém inferior, sob nossa concepção.
A compreensão para com os outros e a aceitação de quem realmente somos é possível. Se falhamos, por que as outras pessoas não podem falhar? Se queremos perdão, por que não podemos perdoar?
Para entender os outros primeiramente é necessário nos entendermos, aceitar quem somos, nos dar o devido valor, sentir a importância que temos. Com o passar do tempo, às vezes, deixamos de nos dar importância por outras coisas ou outras pessoas, mas se não estivermos de bem com nós mesmos não podemos ficar bem com os demais.
Todos nós temos um grande valor. Se você não se dá esse valor é necessário construí-lo. Pra isso é preciso entender o que falta em sua vida. Às vezes é necessários dar um tempo a si mesmo ou doar-se a uma causa maior, ajudar quem necessita, passear mais, admirar as coisas simples da vida, o sol, a chuva, o vento, as flores... As pequenas coisas fazem a diferença em nossa existência. Corremos demais, pensamos demais... e por isso só passamos a observar as grandes coisas, os grandes acontecimentos.
Infelizmente não há uma fórmula para que possamos descobrir e aceitar aos outros e a nós mesmo, mas se como você está vivendo não está mostrando resultados é hora de buscar outras alternativas, inventar um novo estilo de vida. Pra isso vale a penas correr riscos, vale a pena a busca por algo novo.

Temos uma só vida e é justo que saibamos ao menos quem somos, para assim viver intensamente.

HFGM

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PARÁBOLA - Os japoneses e o desafio do peixe fresco

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes. Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, “como sardinhas”. Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não, o gosto de peixe apático. Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega “muito viva” e fresca no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.

Autor Desconhecido

REFLEXÃO
 
Quantas vezes você já teve vontade de fazer algo diferente e não teve coragem? Quantas vezes você sentiu que podia fazer algo por você mesmo e pelos outros, mas ficou desanimado e desistiu de seus planos? Quantas vezes você já teve medo da depressão por perceber que sua vida simplesmente não fluía como deveria ser?


Você tem que admitir: quando não somos desafiados a fazer algo muitas vezes caímos na mesmisse, na rotina e fazemos apenas o que já somos acostumados a fazer ou simplesmente não fazemos nada.

Muitas vezes temos raiva quando alguém cobra de nós. O patrão cobra um trabalho impecável, a professora exige que o aluno estude mais, os pais querem que os filhos ajudem em casa, o marido reclama que a mulher não quer sair com ele. Tenho que admitir que nos falta paciência realmente com as cobranças, mas se observarmos tudo com outro olhar vamos perceber que nós ganhamos com isso.

Quando somos desafiados, cobrados... aprendemos novas coisas, vivemos novas situações, ganhamos lições que levaremos para toda uma vida.

Tudo é mais difícil quando os problemas vêm e fingimos que eles não existem ou percebemos que estamos cada vez mais nos afundando em algo e simplesmente não fazemos nada para mudar a situação. Pra tudo que fazemos é necessário primeiramente acreditar que é possível, não vale o meio termo. É necessário coragem e determinação pra não desistirmos no meio do caminho, é preciso fé para que quando tudo parecer fugir tenhamos algo a que nos agarrarmos, mas também é necessários ação para que tudo aconteça.

É certo que muitas, sozinhos, não somos capazes de muitas coisas, porém, essa é uma desculpa que arrumamos para continuar parados no tempo e não correr riscos, ficando assim como os peixes dos navios, apáticos. Ninguém gosta de peixe com gosto ruim, as pessoas evitam outras que não sejam capazes de transmitir vida.

Tenha Deus em primeiro lugar na sua vida. Traga a luz para o seu caminho. Movimente-se, viva, desafie a si mesmo e sinta que viver é ir além cada vez mais.

HFGM

domingo, 11 de julho de 2010

PARÁBOLA - "Quem és, deixa marca"


Uma professora de Nova York decidiu honrar cada um de seus alunos que estavam por se graduar no colegio, falando-lhes da marca que cada um deles havia deixado.
Chamou cada um dos estudantes à frente da classe, um a um. Primeiro, contou a cada um como haviam deixado marca na vida dela e na da turma.

Logo presenteou cada um, com uma faixa azul, impressa com letras douradas, na qual se lia, “Quem sou deixa marca.”

Por fim, a mestra decidiu fazer um projeto de aula para ver o impacto que o reconhecimento teria na comunidade.

Deu a cada aluno mais três faixas azuis e lhes pediu que levassem adiante esta cerimônia de reconhecimento. E que deveriam acompanhar os resultados, ver quem premiou quem, e informar à turma no final de uma semana. Um dos alunos foi ver um jovem executivo de uma indústria próxima e o premiou por tê-lo ajudado com o planejamento de sua carreira. Deu-lhe uma faixa azul, e colou-a em sua camisa.

Em seguida deu-lhe as duas faixas extras e lhe disse: “Estamos fazendo na aula um projeto de... ‘reconhecimento’, e gostaríamos que você encontrasse alguém a quem premiar e lhe desse uma faixa azul.”

Mais tarde, nesse mesmo dia, o jovem executivo foi ver seu chefe que tinha reputação de ser uma pessoa amargurada, e lhe disse que o admirava profundamente por ser um genio criativo.

O chefe pareceu ficar muito surpreso. Então o jovem executivo lhe perguntou se ele aceitaria o presente da faixa azul e se lhe dava permissão de colocá-la em sua camisa.

O chefe disse:

“Bem…claro!”

Então o jovem executivo pegou uma das faixas azuis e a colocou no casaco do chefe, bem sobre seu coração…

…e oferecendo-lhe a última faixa, perguntou:

“Poderia pegar esta faixa extra e passá-la a alguém mais a quem queira premiar?”

“O estudante que me deu estas faixas está fazendo um projeto de aula, e queremos continuar esta cerimonia de reconhecimento para ver como vai afetar as pessoas.”

Nessa noite, o chefe chegou em casa, sentou- se com seu filho de 14 anos, e lhe disse:

“Hoje me aconteceu algo incrível!”

“…estava no meu escritório e um de meus empregados veio e me disse que me admirava; então me deu uma faixa azul por me considerar um genio criativo.”

“Imagina! Ele pensa que eu sou um genio criativo!

Logo me pôs uma faixa azul que diz:

‘Quem sou deixa marca.’ ”

“Deu-me uma faixa extra e me pediu que encontrasse alguém mais a quem premiar. Quando eu estava dirigindo para casa esta noite, comecei a pensar a quem poderia premiar com esta faixa, e pensei em ti. Quero-te premiar a ti.”

“Meus dias são muito agitados e quando venho para casa, não te dou muita atenção; grito contigo por não tirares boas notas e pela desordem no teu quarto…”

“Por isso, esta noite, só quero sentar-me aqui e …bem… te dizer que és muito importante para mim.”

“Tu e tua mãe são as pessoas mais importantes na minha vida. És um grande garoto e te amo muito!”

O garoto surpreendido começou a soluçar e a chorar, e não conseguia parar. Todo o seu corpo tremia.

Olhou para seu pai e entre lágrimas lhe disse: “Papai, momentos atrás me sentei em meu quarto e escrevi uma carta para ti e para mamãe, explicando porque tinha tirado minha vida, e lhes pedia que me perdoassem.”

“Ia me suicidar esta noite depois de vocês terem dormido. Eu pensava que vocês não se importavam comigo.”

“A carta está lá em cima, mas não creio que eu vá precisar dela, depois de tudo o que conversamos.”

Seu pai subiu ao segundo piso e encontrou a carta, sincera e cheia de angústia e dor.

No dia seguinte, o chefe regressou ao trabalho totalmente modificado. Já não estava amargurado, e se empenhou em fazer todos os seus empregados saberem que cada um deles faz a diferença.

Por outro lado, o jovem executivo ajudou muitos outros jovens a planejarem suas carreiras, inclusive o filho do chefe, e nunca se esqueceu de recordar-lhes que eles deixavam marcas em sua vida.

Ainda mais, o jovem e seus companheiros de classe aprenderam uma lição muito valiosa.

“Quem és, deixa marca”.
E o jovem rapaz e seus companheiros de classe aprenderam uma lição muito valiosa:

Quem és deixa marca.

Tu nunca saberás a diferença que um pouco de motivação pode fazer numa pessoa.

Autor Desconhecido

Reflexão

“Quem és, deixa marca”. Relembre agora sua história. Que marca seus pais deixaram ou deixam em você? Seus amigos, seus parentes, seus professores, sua equipe de trabalho? Cada uma das pessoas que vive conosco deixa sua marca em nossas vidas de uma forma ou de outra.

Quando lembramos de alguém, em nossos pensamentos vêm a forma que ele nos tocou positiva ou negativamente. Sua marca fará parte de nós por toda uma vida.

Agora, coloque os outros em seu lugar. Como você quer que as pessoas lembrem de você? Aquele estressado que só sabe reclamar... Aquele indiferente que tanto faz qualquer coisa... Aquele insensível que nunca soube ouvir... Ou aquele amigo que se dispõe quando necessário... Aquele feliz que contagia... Aquele entusiasmado que passa confiança?

Eu tenho minha forma de ser e ela agrada a uns e outros não. É certo que não podemos agradar a todos, mas podemos ser de uma forma que as pessoas em sua maioria queiram nossa presença, fiquem bem quando estão ao nosso lado e no futuro nos lembre como alguém que fez diferença na vida delas.

Perceba aquilo que você faz e gosta. Se é ajudar os outros, ouvir, conversar, dar um sorriso contagiante. Não é preciso ser bom em tudo, isso não é possível. Mas são os pequenos gestos que contam e fazem diferença.

Aposto que um amigo seu vai preferir que você dê apenas os parabéns pelo aniversário dele do que simplesmente esquecer a data. Pra isso não é necessário uma grande festa. Aposto que fará mais efeito uma conversa com o filho por algo que ele fez de errado, do que uma “surra” sem ele saber o caminho que deve seguir. Não é necessário ser o melhor pai do mundo pra isso.

Algumas coisas são inquestionáveis. O que você faz, representa o que você é. Suas ações de hoje refletirão sempre no futuro. Você escolhe que caminho deve seguir. Você decide como quer ser lembrado.

“Quem és, deixa marca”. A sua deve ser a melhor.

HFGM

sábado, 3 de julho de 2010

PARÁBOLA - Dois Anjos e os Quinze Minutos

Era uma vez, há muitos e muitos anos, uma escola de anjos.

Conta-se que naquele tempo, antes de se tornarem anjos de verdade, os aprendizes de anjo passavam por um estágio. Durante um período, saíam em dupla para fazer o bem e, no fim de cada dia, apresentavam ao anjo mestre uma relação das boas ações praticadas.

Aconteceu que, um dia, dois anjos estagiários, depois de vagarem exaustivamente por todos os cantos, regressaram frustrados por não terem conseguido realizar um salvamento sequer. Parece que naquele dia o mal estava de folga.

Enquanto voltavam, tristes, os anjos depararam-se com dois lavradores que seguiam por uma estrada. Nesse momento, um deles, soltando um grito de alegria, disse ao outro:
- Tive uma idéia! Que tal darmos poder a estes dois homens por quinze minutos para ver o que eles farão? Nesse período, poderão realizar todos os seus desejos.
- Ficaste maluco? - Respondeu o segundo anjo – O anjo mestre não vai gostar disso!
Mas o primeiro replicou:
- Acho que ele até vai gostar. Vamos fazer isso e depois contaremos ao mestre.
Decididos pela experiência, os anjos tocaram seus dedos invisíveis nas cabeças dos dois agricultores e puseram-se a observá-los.
Poucos passos adiante, os lavradores se separaram e seguiram por caminhos diferentes.
Um deles, após alguns metros, viu um bando de pássaros voar em direção à sua lavoura. Passou a mão na sua testa suada e disse:
- Por favor, meus passarinhos, não comam a minha plantação. Preciso que essa lavoura cresça e produza, pois é dela que tiro o sustento da minha família.
De imediato, ele viu, espantado, a lavoura crescer, em questão de segundos, e ficar prontinha para a colheita. Assustado, esfregou os olhos e acelerou o passo, pensando que devia estar mesmo muito cansado.
Aconteceu que, logo adiante, ele caiu ao tropeçar num pequeno porco seu que havia fugido do chiqueiro. Mais uma vez esfregando a testa suada, disse:
-Fugiste de novo, meu porquinho! Mas a culpa é toda minha... Ainda vou construir um chiqueiro decente para ti.
Mais uma vez maravilhado, ele viu o chiqueiro transformar-se num local limpo e acolhedor, com água corrente, e o porquinho já bem feliz dentro de seu novo "chiqueiro". Esfregou novamente os olhos e, apressando ainda mais o passo, pensou: "Estou cansado demais e ando vendo muitas coisas!".
Assim que chegou a casa e abriu a porta, a tranca que estava pendurada no alto caiu sobre a sua cabeça. Ele tirou o chapéu e, esfregando levemente a cabeça, disse:
- De novo... E o pior é que eu não aprendo mesmo. Também não tem me sobrado tempo. Mas ainda hei de ter bastante dinheiro para construir uma casa grande e assim dar um pouco mais de conforto para a minha família.
Naquele momento aconteceu o milagre: a humilde casinha foi se transformando numa verdadeira mansão diante de seus olhos. Assustadíssimo e sem nada entender, convicto de que todas aquelas visões eram devido ao cansaço, deitou-se numa enorme poltrona e, em segundos, dormia profundamente.
Minutos depois, ouviu alguém pedindo socorro:
-Compadre, ajude-me! Estou perdido.
Ainda ensonado, sem entender o que acontecia, levantou-se correndo. Tinha na mente imagens muito fortes de algo que não entendia bem e que lhe parecia um sonho. Quando chegou à porta, encontrou o amigo em prantos.
Ele lembrava-se de que, minutos antes de se despedirem no caminho, tudo estava bem. Perguntou o que havia acontecido e ouviu a seguinte história:
- Compadre, nós nos despedimos no caminho e eu segui para a minha casa. Acontece que um pouco mais adiante vi um bando de pássaros voando na direção à minha lavoura. Fiquei revoltado e gritei: "Vocês de novo, atacando a minha lavoura! Tomara que seque tudo e que vocês morram de fome!" No mesmo instante, juro, vi a lavoura secar e todos os pássaros morreram diante dos meus olhos!
Pensei comigo: "Devo estar cansado" e apressei o passo. Mais adiante, caí depois de tropeçar no meu porco que havia fugido do chiqueiro. Fiquei bravo e gritei: “ Fugis-te de novo!? Por que não morres logo e paras de dar trabalho!?" Compadre, não é que o porco morreu, bem ali na minha frente? Acreditando estar vendo coisas, andei mais depressa ainda e, ao entrar em casa, me caiu na cabeça a tranca da porta. Como eu já estava mesmo com muita raiva, gritei novamente: "Esta casa caindo aos pedaços... porque não lhe pega fogo logo e isto acaba de uma vez?" Para surpresa minha, compadre, a casa começou a pegar fogo na hora, e tudo foi tão rápido que nada pude fazer!•
Assim que acabou de contar a história, o lavrador se deu conta da belíssima casa do amigo:•
- Mas compadre... O que aconteceu com a sua casa?! De onde veio esta mansão?
Depois de a tudo observarem, os dois anjos, muito amedrontados, foram contar ao anjo mestre o que se havia passado. Estavam apreensivos quanto à reação que teria o seu superior, mas tiveram uma agradável surpresa.
O anjo mestre ouviu com atenção o relato, deu os parabéns aos dois anjos pela idéia brilhante que haviam tido e resolveu decretar que, a partir daquele momento, todos os seres humanos desfrutariam de quinze minutos de poder na vida. Só que jamais saberiam quando esses quinze minutos lhe seriam oferecidos!

(Autor Desconhecido)

REFLEXÃO

Nossa mente sempre trabalha para que tudo aconteça, seja algo bom ou algo ruim...
Conhecemos pessoas de diferentes personalidades, pacientes ou impacientes, alegres ou tristes, calmas ou estressadas. Cada um deles aceita sua forma de ser e a impõe às pessoas com quem convive. Nenhum de nós é perfeito, mas é certo que queremos sempre pessoas melhores ao nosso lado, e para termos pessoas melhores ao nosso lado precisamos dar também o nosso melhor.
Se eu falo de forma ríspida, terei uma resposta a altura. Se eu trato pessoas com indiferença, terei a mesma atitude em cumprimento. Se a recíproca é sempre verdadeira, porque não tratar a todos como eu gostaria de ser tratado?
Tudo o que dizemos, tudo o que fazemos, tudo o que pensamos... nos afeta e afeta a quem está ao nosso lado.
Como afirma nossa parábola, se seus quinze minutos de poder lhe fossem concedidos neste momento: o que você estaria pensando? E se eles lhe fossem concedidos em um momento de raiva, de tristeza, em uma briga... qual seriam seus pensamentos?
Temos sempre a opção de pensar o lado bom e ruim das coisas. Pensar o lado ruim é sempre mais fácil, mais cômodo, mas não é o melhor pra nós. Pensar o lado bom das coisas exige mais de nós, mas é a certeza de ter Deus no coração e entender que ele quer o melhor para cada um de seus filhos. É retirar de toda situação difícil uma lição para vida, é retirar de um erro a forma correta de se fazer as coisas.
Ninguém nunca disse que isso seria fácil, mas tudo que realmente é bom é mais trabalhoso e a recompensa é sempre melhor.
Viva sua vida como se em todo o tempo lhe fossem concedidos os quinze minutos de poder que você espera. Pense coisas positivas para você, sua família, seus amigos, para todas as pessoas ou coisas que estão ao seu redor. Aprenda a agradecer ao invés de reclamar.
Não espere que as outras pessoas façam isso para que você possa começar. Mostre que a mudança faz parte de você e que pode ser melhor a cada dia. Todos vão perceber sua melhora e logo vão mudar a forma de agir para com você.
Como já ouvimos, é mais fácil cultivar seu jardim para que as borboletas venham até ele do que correr atrás delas. Sua vida é o seu jardim, cultive-o.
Você não pode manipular tudo o que acontece. Mas pode fazer sua parte para que as coisas boas venham ate você.

HFGM